sábado, 19 de abril de 2014

fluxo de permanência.

   Esse caminho que eu mesmo escolhi, é tão fácil seguir, por não ter aonde ir... Opa, peraí... já não teve, hoje tem. Já foi o tempo que não se importava que as coisas fossem com o fluxo... Nunca fui de imposições, nunca fui de criar vontades e desejos, mas sempre respeitei aqueles que chegam, se acomodam, e cativam seu lugar. Um olhar canino, expressivo, nada submisso, que se garante pela integridade e pela necessidade de ser íntegro, inteiro ou então ser nada, e se for nada, ou não se sentir tudo, se levanta e parte... como se nunca ali estivesse estado. Mas se fica, precisa de constância...
   Vontades e desejos simplesmente batem a porta, simplesmente chegam, simplesmente são. Mas, mesmo quando são carecem da constância, carecem do fluxo de permanência. Um espiral que se retroalimenta, em melindrosos movimentos cíclicos e que dança sobre a tal da linha tênue entre a inconveniência da reclamação sem ação e a palidez da passividade que pensa ser mais elástica do que é! Dois extremos, um de excesso, outro, outro de falta.
   É necessário saber investir, saber a matemática do cuidado. O querer investir vem antes, o retorno é simples mas é tudo. É simplesmente aquilo que já foi um dia, mas que não mais será se não souber as coordenadas do eterno fluxo... a dinâmica não é estática. Básico e sutil...

lucaz.

domingo, 14 de julho de 2013

pace_yourself



Observe quantas vezes você mastiga... Observe como você pega seu copo d’água e onde você o coloca. 

Observe o entorno, observe o vento, pra que lado ele sopra?

Leia um olhar, sinta o cheiro de uma manhã... abra, comece e termine (ou não), um livro sobre o comportamento e ritual de cópula das ariranhas albinas com distúrbio fonético (gagas e fanhas) do noroeste das Ilhas Maurício... é um ótimo investimento a curto, médio e longo prazo. Acredite sinceramente nisso!

Se dê a oportunidade de aprender a tocar um instrumento guiado pela sua intuição, mas não deixe de acreditar que pode existir outro jeito de fazê-lo, talvez mais rápido, talvez mais chato, que talvez não sirva para você...

Será que é a Terra que está fazendo sombra, ou o sol que está embaixo da lua? Ah, quando a Terra faz sombra é eclipse... Se permita duvidar, se permita chutar e acertar, ou errar, com a mesma intensidade... é vida perdida quando você quer ser parcial, mas não significa plenitude ser sempre imparcial.

Acredite em freqüências ajustadas, e saiba que dá muito mais trabalho mantê-las afinadas que a aleatoriedade de uma feliz coincidência...

E jamais esqueça (brincadeira pode esquecer quando quiser...), neologias são a transcrição da sua interpretação que é única, mas nem sempre você precisa criar uma palavra pra isso.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

sutileza que grita.




Como relativizar o seu tempo? Meça-o em olhares, lembranças da lua e em intensidades de sorrisos. Quando o tempo não é medido em segundos, minutos, horas, dias ou meses, a sutileza grita em um sussurro ensurdecedor no pé do seu ouvido: “Assim como qualquer outro padrão, o relógio e o calendário são desnecessários a esse caminho.” O sútil significado de atemporalidade, grafitado com letras colossais em tinta transparente... transparente, é? Pra todo o resto sim...

Muda tudo.

Seguir nesse caminho e deixar pra trás aquilo que já não vale mais, vem antes de qualquer entendimento. Muito embora não há necessidade de entendimento, o estado de graça as vezes questiona com uma sutileza educada de uma freira: “Puta que pariu, de onde veio isso?” Tão sútil quanto um elefante em uma loja de cristais, pra quem está do lado de dentro, obviamente...

E isso muda tudo. TUDO!

A vontade de ser cada vez melhor, em cada detalhe, melhor, mais preciso, mais objetivo...um desejo quase nato, que nasceu a uma lua atrás...

E a sutileza grita: Isso muda tudo!

A sensação de ler um livro em cada olhar, muda tudo. A sensação de viver uma vida em cada olhar é uma sutileza que berra estampada em contraste de tom e cor.

*Tão sútil quanto a tal da linha tênue.

lucaz.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

mil pedaços de uma coisa só.


E de repente você olha para o lado e entende.  Você entende e se perdoa quando descobre quanto tempo se passou até o momento de ser o que deveria ser. Que não seria agora se não tivesse sido exatamente como foi. Mas isso é apenas uma parte, e se fosse só isso já seria perfeito...

E de repente você olha para o lado e sente. Você sente que não era a montanha que tinha que ir até Maomé e nem Maomé ir até a montanha. A montanha e Maomé são uma coisa só e já estão onde deveriam estar! Montanhas não se movem e Maomés uma hora cansam de andar... Mas isso é apenas uma parte, e se fosse só isso já seria perfeito...

E de repente você olha para o lado e arrepia. Você quer simplesmente estar dentro, o tempo todo. Você intuitivamente tem todas as chaves, todos os acessos a distância de um olhar. Chaves que abrem mais que um olhar, mais que um suspiro, mais que uma coincidência de shuffle em um momento (único) da vida que é tão rara, e que agora se fossilizou estrela em um céu pra dois. Um céu pra dois? Pra que mais? Mais o quê? Dois ou Um? Rá... Céu, além assim é fácil passar, pelo jeito não é o limite. O limite já foi um dia e desde que isso é, ele não o é...[respire]. Só dentro. Mas isso é apenas uma parte (aqui, a de dentro!), e se fosse só isso já seria (mais que) perfeito...

E de repente você olha para o lado e compassa. Um compasso. Com passo. Caminho. Caminho é o que importa. E se fosse só isso já seria perfeito... São mil pedaços (perfeitos) de uma coisa só (perfeita)...

(an endless puzzle...)
lucaz.

terça-feira, 12 de abril de 2011

karma latente.

Sometimes one creates a dynamic impression by saying something, and sometimes one creates a significant impression by remaining silent.


My Sleeping Karma combines the organic aspect of psychedelic groove rock with emotional shades of aphasian landscapes. That was the inTention of the debut album and it still remains. Guitar, bass and drums in love with a soundboard. My Sleeping Karma's album "Satya" released september 20th on Elektrohasch Records. And time is the major keyword in the context of "Satya". The conditioned mind is always moving between the past and future, and this movement activity creates the illusion of time. Use your illusion and you will discover the voice within. My Sleeping Karma is enlightment.

Now is the time to take it to the next level. My Sleeping Karma's new album "Tri" is out now on Elektrohasch Records. Experience "Tri" live in europe when My Sleeping Karma supports Brant Bjork from 26th of march 'til 14th of april.

matte bass seppi guitar steffen drums norman soundboard


para o deleite: http://stonerobixxx.blogspot.com/2010/04/my-sleeping-karma-tri-2010.html

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ilimitado.

Viver de poesia que prazerosa ironia

O meu mais perfeito cão guia

Aquecer os neurônios fazendo trocadilhos

Usar a única coisa que realmente é minha

Massa cinzenta que me desafia

A sociedade quase a transforma em um bloco de cimento limitado em um meio fio

Me libertei graças ao Pink Floyd - The Wall

Isso sim é um perfeito Santo Graal

Não é organizado.

por Rafael Gomes "El Manco"

sábado, 18 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

a thought.


  • whatever the mind expects, it finds;
  • repetition leads to belief;
  • attitudes and thoughts of a lifetime don’t disappear over night. Change requires commitment;
  • positive thoughts are a choice. The challenge is to keep choosing them;
  • the biggest difference between you and the people around you is attitude. Attitude is a choice too;
  • the first step in changing your attitude is to change your thought process;
  • believing in yourself is crucial to transforming your life into the life you want to live;
  • happiness is a choice!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

o problema são problemas demais, e não correr atrás da maneira certa de solucionar...


"Diz a sabedoria indígena que quando não cumprimos o que prometemos, o fio de nossa ação que deveria estar concluída e amarrada em algum lugar fica solto ao nosso lado.
Com o passar do tempo, os fios soltos enrolam-se em nossos pés e impedem que caminhemos livremente...ficamos amarrados às nossas próprias palavras.
Por isso os nativos tem o costume de "por-as-palavras-a-andar" que significa agir de acordo com o que se fala; isso conduz à integridade entre o pensar, o sentir e o agir no mundo e nos conduz ao Caminho da Beleza onde há harmonia e prosperidade naturais."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

viva a crise!


Saber ganhar grana não é pecado. Tampouco é virtude
A lógica é simples, não precisa ser muito inteligente para entender. O nome do jogo é “ganhar dinheiro”. E não é só “ganhar dinheiro”, é ganhar mais dinheiro este ano do que se ganhou no ano passado, e mais no ano que vem do que este ano, e no outro mais ainda. É preciso crescer. E é preciso que o ritmo de crescimento cresça também. E até o ritmo do crescimento tem que crescer mais este ano do que cresceu ano passado. E assim se movimenta a economia, e assim se constrói o país, e é por isso que, nas raras ocasiões em que é possível ir a um bar encontrar os amigos, os amigos estão cansados, e perdidos, e esgotados, e trabalhando todo dia até tarde. E você pergunta a eles “como vai a vida?” e eles dizem “está boa, estamos crescendo”, e suspiram desanimados.
É preciso uma crise para nos darmos conta de que isso tudo é insustentável. De que estamos perdendo contato com a vida. De que não lemos mais poesia, e não reencontramos mais os velhos amigos, e não fazemos mais novos amigos, e não pensamos mais na vida enquanto balançamos na rede para lá e para cá. E aí nos damos conta de que deixamos de valorizar o talento, a inovação, a originalidade, a alegria, a novidade, a tradição, a descoberta, a qualidade. Só damos valor para o número frio da linha de baixo da equação. Quanto? Quanto vou ganhar com isso?
Viva a crise econômica mundial! Viva a queda das bolsas! Viva a depressão financeira! Viva o sumiço da grana! Viva a vida pobre e digna, viva as coisas que acontecem por amor, por fé, por esforço irracional, e não por dinheiro.
Sei bem que é absurdo eu dar vivas a uma crise terrível, que certamente vai matar gente de fome e fazer inocentes sofrerem. É terrível que isso seja necessário para chacoalhar a humanidade e mostrar às pessoas que elas estão equivocadas. Mas assim é a vida. Assim somos nós. Às vezes precisamos de um tranco para perceber o quanto somos babacas. Às vezes precisamos de um tapa na cara para entender que uma lágrima, no final das contas, importa mais que 1 milhão de dólares.
Aprecio o valor do trabalho duro. Talvez eu tenha passado tantas madrugadas festejando quanto passei trabalhando, e tive prazer fazendo as duas coisas. Mas o que estava acontecendo até o ano passado não tinha nada a ver com valorizar o trabalho. Valorizava-se a grana. O lucro. A capacidade de saber “monetizar” cada segundo da sua vida. Não acho que saber ganhar dinheiro seja pecado, mas tampouco acho que seja virtude.Enquanto isso, todas os outras qualidades eram menosprezadas. Esse cara é genial? Aquela menina é talentosíssima? Aquele senhor já viu de tudo? Legal, mas o quanto eles são “eficientes”? Quanta grana eles dão?
Não sou contra a eficiência. A bem da verdade, acho que ela ainda precisa crescer muito, tanto no setor público quanto no privado. Mas aquela empolgação financeira que durou até o ano passado deu a sensação de que ela é a coisa mais importante que existe. Tem outras coisas que importam na vida. A crise é uma boa oportunidade para pensarmos nelas.

sábado, 27 de junho de 2009

filet de anchova.



Como redescobrir mistérios e enigmas sem empobrecer a nossa experiência?
PREPARAR UMA caça ao tesouro é trabalhoso. Quando eu era criança, meu pai fazia isso para animar meus aniversários. Meu time ganhava, mas sem glória: os enigmas que meu pai escrevia me eram, de uma certa forma, familiares, sem contar que eu conhecia a casa muito melhor do que meus concorrentes.Adolescente, participei de algumas caças "públicas", abertas a quem pagasse uma taxa de inscrição. Sempre terminei no meio da noite, enquanto os primeiros colocados já estavam jantando. Tanto faz: o jogo foi mais que divertido.Essas caças ao tesouro, na infância e na adolescência, moldaram minha experiência do mundo.
Ainda hoje, por exemplo, leio com espírito de caça ao tesouro: os livros me remetem a outros escritos (que chego a procurar durante anos, de sebo em sebo) ou a lugares que quero visitar e investigar.A caça ao tesouro (que, de fato, é uma infinita caça aos indícios que se abrem para mil pistas e levam ou não a um tesouro) é uma experiência do mundo um pouco fora de moda. O homem da Idade Média vivia numa floresta de criptogramas que remetiam a significações escondidas e, em última instância, ao sentido divino da criação. Podemos achar legal (mais leve) viver hoje num universo menos "encantado", mas há um risco: por não esbarrar, a cada passo, em enigmas que deveriam nos mostrar a pista certa, acabamos vivendo como se as coisas e os outros fossem apenas o mobiliário funcional de nossa vida, objetos que usamos sem nunca nos interrogar sobre o mistério de sua existência.
Em suma, a experiência moderna corre o risco de ser bem mais pobre do que a antiga, e não é de estranhar que se viva numa espécie de saudade do encantamento do mundo.É uma saudade que satisfazemos de várias formas. Cultivamos, por exemplo, um gosto "new age" por mágica e coisas sobrenaturais ou extraterrestres. E, sobretudo, compensamos a "ausência" de um desenho divino inventando complôs bem humanos.
É a regra das Luzes: atrás do que "parecia" sobrenatural, deve haver, de fato, uma conspiração de indivíduos. Anos atrás, na biblioteca da faculdade, consultando um livro proibido do século 17, encontrei um filé de enchova que alguém tinha usado como marcador de página. O peixe sendo um símbolo cristão, poderia ter entendido que Deus me encorajava a interromper a leitura de um livro condenado pela Inquisição. Mas reagi de outro jeito: fui ler o registro das consultas para desmascarar o aloprado que tinha estragado um livro raro e precioso. Bom, acho que encontrei, mas não denunciei.O romance policial substituiu a leitura cabalística do mundo. Edgar Allan Poe é nosso guia; adoraríamos encontrar fantasmas e mortos-vivos, mas, no fundo, nosso herói é Dupin, o investigador que descobre o culpado pelos crimes da rue Morgue: não foi nenhum Golem, apenas um orangotango.No mundo desencantado, como não empobrecer nossa experiência? Sugestões.
Acabo de ler "Os Segredos da Capela Sistina", de B. Blech e R. Dolinger (Objetiva); não sei se "compro" todas as interpretações dos autores, mas, se um dia eu visitar de novo a capela Sistina, minha experiência será mais rica e mais complexa.
Estreou na semana passada "Anjos e Demônios", de Ron Howard, adaptação de um romance de Dan Brown, o autor de "O Código Da Vinci". "Anjos e Demônios" parece ser uma narrativa do desencanto: afinal, atrás dos criptogramas há um homem que nem a gente. No "Código Da Vinci", ao contrário (razão de seu sucesso, talvez), o mundo era mesmo povoado de sinais antigos e misteriosos. Agora, essa diferença só vale à primeira vista: no fim de "Anjos e Demônios" (filme e livro), não se esqueça de que Lúcifer, o anjo predileto, caiu nas chamas do inferno.
Mas minha verdadeira sugestão é outra. Apesar de minha antipatia por Heidegger, admiro seu esforço para devolver ao mundo o mistério de sua simples presença. Essa é a forma de encantamento que nos resta. Como revelar esse mistério? Os poetas ajudam.Visto que "não há mais metafísica no mundo senão chocolates", é preciso enxergar o encantamento do chocolate, do cotidiano, ou seja, do "mistério de uma rua cruzada constantemente por gente". Afinal, na falta de inquietantes sinais divinos ou conspiratórios, resta o enigma de nosso desejo. Não é pouca coisa, pois cada um de nós poderia dizer: "Tenho em mim todos os sonhos do mundo".Só para lembrar: os versos são de "Tabacaria", de Fernando Pessoa como Álvaro de Campos.ccalligari@uol.com.br

quarta-feira, 27 de maio de 2009

if you want to have cities, you've got to build roads.


you need to straighten your posture and suck in your gut.
you need to pull back your shoulders and tighten your butt.
yeah, come comanche, comanche, comanche, commode.
if you want to have cities, you've got to build roads.
you need to find some new feathers and buy some new clothes.
just get rid of the antlers and lighten your load.
yeah, come comanche, comanche, comanche, commode.
yeah, if you want to have cities, you've got to build roads.
you need to straighten your posture and suck in your gut.
you need to pull back your shoulders and tighten your butt.
yeah, come comanche, comanche, comanche, commode.
ah, if you want to have cities,yeah, if you want to have cities, no, if you want to have cities, you've got to build roads.
(Cake - Comanche)
Tá no álbum logo ai abaixo...
lucaz.

domingo, 3 de maio de 2009

1st things 1st.

O primeiro album do Cake...
Cake - Motorcade of Generosity (1994)
01 - COMANCHE
02 - RUBY SEES ALL
03 - UP SO CLOSE
04 - PENTAGRAM
05 - JOLENE
06 - HAZE OF LOVE
07 - YOU PART THE WATERS
08 - IS THIS LOVE?
09 - JESUS WROTE A BLANK CHECK
10 - HOW DO YOU AFFORD YOUR ROCK'N'ROLL LIFESTYLE?
11 - I BOMBED KOREA
12 - MR. MASTODON FARM
13 - AIN'T NO GOOD

sexta-feira, 10 de abril de 2009

better late than never.

The album was a notable debut for the band, paving the way for their eventual signing to Hell-cat Records. It was also a significant departure from the two-tone and garage rock influences of the band's early days, instead opting for a sound akin to the traditional ska acts of 1960s Jamaica. The album was produced by noted ska/reggae producer Victor Rice.

1. Work Song
2. Run Away
3. Pedophilia
4. Sooner or Later
5. Two Face
6. Cuban Cigar [Flip Record]
7. You Don't Know I
8. Tonight
9. Sarah
10. Treat Me Good
11. Prophet
12. Our Day Will Come
13. Contemplation


DOWNLOAD

quinta-feira, 26 de março de 2009

monociclo.


CAPÍTULO V - DAS DIRETRIZES PARA O PLANEJAMENTO E GESTÃO DOS SISTEMAS DE MOBILIDADE URBANA
Art. 21 O Plano de Mobilidade Urbana previsto, no parágrafo 2º do art. 41 da Lei 10.257, de 10 de julho de 2001, é o instrumento de efetivação da política de mobilidade urbana e deverá seguir os princípios e as diretrizes desta Lei (...) (M.CIDADES, 2006a)



(I) Garantir a diversidade das modalidades de transporte, respeitando as características das cidades, priorizando o transporte coletivo sobre o individual, os modos não motorizados e valorizando o pedestre; (...)

domingo, 22 de março de 2009

tudo ligado.


Revista Ciência Hoje - Outubro 2008 - Vol. 42 - http://cienciahoje.uol.com.br/129024

Lembrei do meu amigo Bora - j.am (
http://conurba.blogspot.com/), um artigo nessa revista que revisa e faz uma crítica a um livro lançado: Paisagem, espaço e sustentabilidade: uma perspectiva multidimensional da geografia (Editora PUC-Rio). O autor discute, dentre outras coisas, quando uma ciência (Geografia) resolve pedir licensa a outra (Biologia) pra usar os termos, e assim bagunçar (com ótimas intenções) a fronteira que na verdade não existe. Tenho me deparado o tempo todo com isso, como estudo e trabalho em uma área da básica, é inevitável quase sempre invadir os limites de outras áreas do conhecimento. Desdepartamentalização!
O ensino tradicional - enciclopédico - gosta de compartimentar conhecimento, e acaba que forma pessoas, raciocínios e habilidades também seccionados. E isso acaba refletindo nos horizontes restritos no micro e no macro...
Sempre que tiver oportunidade...pense tudo junto!

sexta-feira, 20 de março de 2009

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

mecanismo da aquisição.


Apartir do momento que adotamos a evolução como compreensão para analisar a realidade, se retroagirmos na história encontraremos respaldo para explicarmos o presente, o presente é a soma do agora com o passado vivo. Este é o movimento que embute arte, cultura, vivências, experiências, o social, porque no momento estamos fazendo história, que se somarão com outras histórias que projetarão o futuro.

E o mais interessante é que essa soma não é uma operação simples de adição...ela é regida por fatores que modulam uma equação complexa que terá como resultado o futuro. A simples alteração dos fatores (experiências, influências, vivências...) interferirá no produto final, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente. Uma experiência prévia a uma outra determinada experiência influirá no aproveitamento e na profundidade de relacionamento com essas outras experiências...mesmo não se tratando de especificidades afins, a conexão unitária sempre nos dá um elo. E quanto mais experiência acumularmos, mais cultura, mais bagagem, mais facilidade teremos em enxergar esses elos...e assim estabelece-se uma bola-de-neve, que cresce em progressão geométrica...quanto mais preparados, mais aproveitamento...mais autonomia, como um carro que tenha tecnologia acumulada (nada mais que conhecimento acumulado e embutido) e assim consegue ir mais longe com o mesmo litro de combustível...


lucaz.

sábado, 6 de setembro de 2008

the abstract truth.



jazz com influência de blues, ou blues com influência de jazz?

The Blues and the Abstract Truth - Oliver Nelson (1961)

01 - Stolen Moments
02 - Hoe-Down
03 - Cascades
04 - Yearnin'
05 - Butch And Butch
06 - Teenie's Blues

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sábado, 23 de agosto de 2008

nanodemocracia.


Quase não se encontra um pesquisador que não seja favorável à democratização da ciência. Salvo aqueles casos patológicos de quem não acha necessário ter algo a dizer para a “dona Maria”, todo mundo defende a necessidade de popularizar o conhecimento produzido pelos cientistas. Por pragmatismo ou por princípio -tanto faz.
De um ponto de vista mais ambicioso e radical, porém, trata-se de uma democratização pela metade. Descer de vez em quando da torre de marfim, ou sair do laboratório de alta biossegurança, e deitar umas tantas pérolas aos poucos que se interessam.
Mesmo entre cientistas petistas (com perdão pela rima pobre), é raro ver alguma proposta participativa. Dar voz ao público na escolha de prioridades de pesquisa? Nem pensar. (…)
No Reino Unido, o Conselho de Pesquisa em Engenharia e Ciências Físicas (EPSRC, na sigla em inglês) se mostrou sensível à questão e ampliou uma consulta para ouvir o que o público tinha a dizer. Foi uma surpresa.
Em jogo estava uma linha de pesquisa de 15 milhões de libras esterlinas (R$ 45 milhões) para fomentar estudos prospectivos de aplicações nanotecnológicas na medicina. Segundo a revista “Times Higher Education”, o resultado levou o EPSRC a deixar de lado algumas das idéias iniciais.
A vítima principal da consulta foi o conceito “teranóstico” (mescla de terapia com diagnóstico). O plano era financiar pesquisas que pudessem levar a dispositivos capazes de circular pelo corpo do doente monitorando substâncias indesejáveis e, ao mesmo tempo, dosando a liberação de remédios.
No processo de consulta pública, ficou patente que as pessoas comuns não se sentiram confortáveis em ceder todo o controle a uma máquina -por menor que seja ela. Por ora, o projeto fica na gaveta.
No nano e no macro, vale o dito alemão: confiança é bom, mas controle é melhor.
* publicado originalmente em
Ciência em Dia: Biologia e Política (Marcelo Leite)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

a educação pela pedra.


Uma educação pela pedra: por lições;
Para aprender da pedra, freqüentá-la;
Captar sua voz inenfática, impessoal(pela dicção ela começa as aulas).
A lição de moral, sua resistência fria ao que flui e a fluir, a ser maleada;
a de poética, sua carnadura concreta;
a de economia, seu adensar-se compacta;
lições da pedra (de fora para dentro, cartilha muda), para quem soletra-la.

Outra educação pela pedra: no Sertão (de dentro para fora, e pré-didática).
No Sertão a pedra não sabe lecionar,
E, se lecionasse, não ensinaria nada;
Lá não se aprende a pedra: lá a pedra,
Uma pedra de nascença, entranha a alma.

João Cabral de Melo Neto – Educação pela pedra.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

paradoxo neural da fluência.


Fazer o difícil parecer fácil...difícil? Fácil...
Imagine-se diante de uma tarefa, qualquer tarefa, extremamente desafiadora...agora imagine conseguir organizar todos seus pensamentos e ações de forma suficientemente clara, para que possa gastar o mínimo possível de energia, o suficiente para resolver (e bem!) a questão.
Esse é o estado de "fluência", estado de conexão máxima, estado de presença psicológica absoluta, de envolvimento total...e de gasto de energia mínimo, por isso paradoxo. Justamente onde era esperado muito gasto de energia, muito cortisol...a conexão alta otimiza tudo. É um treinamento, parecido com o de um maratonista, que aprende a usar da melhor maneira possível os hidratos de carbono, economizar energia em movimentos desnecessários, suprimindo-os...
Fluência de conexão com o que realmente importa!
lucaz.

terça-feira, 8 de julho de 2008

rádici.

MAX ROMEO - Open The Iron Gate (1973-77)

1. Every Man Ought To Know
2. Revelation Time/Hammer And Sickle
3. No Peace
4. Tacko
5. Blood Of The Prophet (Parts 1 & 2)
6. Warning Warning/Version
7. A Quarter Pound Of I'cense
8. Three Blind Mice
9. Open The Iron Gate (Parts 1 & 2)
10. Valley Of Jehosaphat/Version
11. Fire Fe The Vatican
12. Melt Away (12in Version)

Download - "Open the Iron Gate"

segunda-feira, 7 de julho de 2008

dando nome aos bois.


Jesus Cristo, Santa Bárbara, Nossa Senhora da Conceição, São Jorge, São Sebastião e São Lázaro...dependendo da óptica, respectivamente, Oxalá, Iansã, Oxum, Ogum, Oxóssi e Omulu. Iemanjá (ou Nossa Senhora da Glória)!
Iconoclastia representativa...eu chamo de montanha, mar, sol, vida, energia, árvore, sinceridade, amor, brilho nos olhos, respiração profunda! Irrespectivamente...
Mas chame como você preferir...
lucaz.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

simplesmente ócio.

intervalo...em terras mais planas, em horizontes mais limpos e conhecidos...
Aproveitando para alimentar desses mesmos horizontes o eu que andava desconectado pela sobreposição de fazeres, aproveitando pra diminuir o cortisol, aproveitando pra melhorar a conexão...sempre buscando o presente...ócio simplesmente ócio! Você tem vergonha de quê? Devia ter vergonha de ser engolido pelo senso comum...e de caminhar com a cartilha embaixo do braço!
lucaz.

sábado, 21 de junho de 2008

batuque.

Filho do maracatu pernambucano, o percussionista Naná Vasconcelos dispensa apresentações. Eleito mais de sete vezes o melhor do mundo na sua especialidade pela revista Down Beat, ele é um virtuoso criativo. Começou a tocar aos 12 anos e se especializou no berimbau. No fim dos anos 1960, gravou com Milton Nascimento no Rio de Janeiro e, em São Paulo, integrou o Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré em "Caminhando (Pra Não Dizer que Não Falei de Flores)". Com o saxofonista Gato Barbieri iniciou sua carreira internacional. Seu primeiro disco, "Africadeus" (1972), foi gravado no exterior. No segundo, "Amazonas" (1973), misturou ritmos brasileiros ao folclore africano. Trabalhou em parceria com Egberto Gismonti por oito anos, o que resultou em três álbuns: "Dança das Cabeças" (1976), "Sol do Meio Dia" (1977) e "Duas Vozes" (1984). Sua incursão no mundo eletrônico pode ser conferida nos álbuns "Rain Dance" (1989) e "Bush Dance" (1986). Depois de morar um tempo no exterior, Naná volta ao Brasil como um dos idealizadores do Panorama Percussivo Mundial (Percpan). Ao longo de sua carreira tocou com Miles Davis, B.B. King e Paul Simon. Fez trilha para o cinema de Arnaldo Jabor (Pindorama), Lucia Murat (Quase Dois Irmãos) e Jim Jarmusch (Down by Law). Gravou com Caetano, Marisa Monte e Mundo Livre S/A.

Download - "Minha Lôa"

sexta-feira, 20 de junho de 2008

como você entende a natureza?


"O avanço da nossa percepção da natureza se opera, quando, entre a teoria e a experiência, surgem divergências. Estas nos dão a chave para a percepção mais ampla da natureza e nos obrigam a desenvolver nossa teoria. Quanto maiores forem tais divergências, tanto mais fundamental se torna a reestruturação das leis com que explicamos os processos que se operam na natureza..."

(P.L. KAPITSA, físico soviético apud Zakharov, 1992)

terça-feira, 27 de maio de 2008

degusta-som.


Pra ouvir e de-compor...
Brazilian Images traduz espírito do povo brasileiro, na linguagem do flautista Paul Horn. Com flauta, saxofone, flauta de bambu, violão e a percussão descomunal de Airto Moreira, Horn explora o som de matas e metrópoles brazucas, traduzindo o cotidiano do nosso povo, dentro de uma atmosfera sutil.


Paul Horn - Brazilian Images

1 - Streets of São Paulo
2 - Parque Do Flamengo (Flamingo Park)
3 - Vida Nocturna (Night Life)
4 - Ana
5 - Som Do Rio (The Sound of Rio)
6 - Brazilian Images
7 - Amazonia

8 - Funky Town
9 - Mulher Solitária (Lonely Woman)
10 - Sambinha (Little Samba)

Download cd 01
Download cd 02

segunda-feira, 26 de maio de 2008

tempo.


E dizem que o tempo é o melhor de todos os MESTRES...só que termina por matar todos os seus discípulos...

lucaz.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

in-divi-dualidades.


de volta ao quebra-cabeças...satisfação!


É engraçado como muitos TERMOS ou TEMAS podem ser usados com múltiplos significados. E a dificuldade para identificar seus reais sinônimos. Vale uma reflexão rigorosa a respeito. Mas, para isso, é preciso muita curiosidade, muita leitura, muita experiência, muita disposição para descobrir os reais interesses, os preconceitos, as informações que recebemos ao longo da vida, que nos fazem dar nossa interpretação a respeito de tudo. Os termos: INDIVÍDUO, INDIVIDUALIDADE, INDIVIDUALISTA, já pensou a respeito? Se tornar individuo, é emancipar-se, sempre queremos, mas inconscientemente sempre tendemos interromper.


Nove meses na barriga da mãe, dois em um, nascemos é o primeiro contato físico com o mundo. Sabe quanto tempo é necessário para percebermos a separação? Quando se percebe, começa-se a formação do mundo psicológico, inicio da tomada de consciência de quem somos: individuo. Individuação (???) essa, que queremos e não queremos, passaremos toda a nossa vida nesse toma lá da cá. Emancipação, sempre queremos, mas inconscientemente sempre tendemos interromper... Sabemos que para poder desenvolver o indivíduo (individualidade), é PRECISO ENRIQUECER NOSSO INTERIOR, isso talvez seja ao longo da vida uma das nossas maiores conquistas. Sabemos que esse enriquecimento não brota dentro de nós espontaneamente, não existe uma pré-condição, uma essência, uma natureza. "TUDO O QUE NOS ACRESCENTA É INFLUÊNCIA DE TUDO QUE NOS CERCA."
lucaz.

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indivíduo in.di.ví.duo adj (lat individuu) Que não se divide; indiviso. sm 1 Pessoa considerada isoladamente em relação a uma coletividade. 2 Sociol Ser biológico. 3 fam Homem indeterminado. 4 Homem reles, desprezível. 5 Pessoa. 6 Biol Organismo singular ou simples, capaz de existência independente. 7 Biol Membro de um organismo composto, ou colônia, por exemplo, um dos elementos distintos que constituem um hidrozoário composto. 8 Biol Qualquer uma das unidades funcionais ou fisiológicas conhecidas como biontes. 9 Ser particular de cada espécie. 10 Quím e Miner Corpo de composição constante.

individualidade in.di.vi.dua.li.da.de sf (individual+dade) 1 O que constitui o indivíduo. 2 Conjunto das qualidades que caracterizam um indivíduo. 3 Filos A parte imperecível e imortal do homem. Distingue-se da personalidade, que perece quando o homem abandona a existência física. I. jurídica: a) indivíduo ou corporação que pode representar ou ser representado em juízo; b) capacidade legal para exercer ou adquirir direitos e representar ou ser representado em juízo.

individualista in.di.vi.dua.lis.ta adj (individual+ista) Que diz respeito ao individualismo. s m+f Pessoa sectária do individualismo. Var: individualístico.

individualismo in.di.vi.dua.lis.mo sm (individual+ismo) 1 Posição de espírito oposta à solidariedade. 2 A capacidade de poder existir separadamente. 3 Existência individual. 4 Teoria que fez prevalecer o direito individual sobre o coletivo. 5 Sociol Doutrina que preconiza a importância ou valor da pessoa e procura diminuir o papel da tradição e autoridade como fatores determinantes do pensamento e da ação. 6 Biol Associação de dois organismos, interdependentes nutricionalmente, que forma um indivíduo distinto, diferente de ambos, por sua forma estrutural e condições de vida (como nos liquens).

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ecomotion.


SEM PALAVRAS...the best trip, ever!
Com a palavra, Prof. Arnaldo, uma lenda-viva do Mountain Bike!!


ECOMOTION 3ª Geração - Radical ao extremo! Neste ano, os organizadores exageraram na dose de adrenalina. De cara, o portal da Ecomotion já dava algumas dicas do que viria pela frente. Informavam que a Peugeot Trip Trail 2007 seria uma Ultramaratona de dois dias de competição, com largadas em locais diferentes. No entanto, o espetáculo não começava por aí. Na verdade, já na chegada na sede da AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras), em Resende, dava para sentir o tom do espetáculo: quando se pensa em segurança, se pensa no exército. Então, nada mais seguro do que ver mais de duzentas barracas da Ecomotion postadas às margens do campo de futebol da Academia. Isso sem contar com um enorme toldo e estandes de patrocinadoras, além do restaurante móvel, postado em um dos lados do gramado.


O Team Book

Um livro! É isso aí! Um livro, com Carta aberta aos atletas, escrita pelo Said, cronogramas, dados do acampamento, identificação, serviços, Road Book para equipe, altimetria, entre outras informações, esclareciam as equipes, em uma brochura finamente apresentada em cores.


A largada:

Em São José do Barreiro, cinegrafistas a bordo de um helicóptero davam uma emoção a mais, ressaltando que um membro de cada dupla carregava consigo um chip, a fim de monitorar os atletas, tanto para aferição de resultado, como para sua segurança, já que podiam ser monitorados via satélite.


O percurso do 1º dia

Paredão! Assim foi a primeira subida de 22 quilômetros de extensão com um aclive de mais de 1.200 metros. Tal situação separou por si só amadores de profissionais do esporte. Os primeiros sumiram logo de cara, fazendo com que os últimos tivessem que suar frio para chegar ao topo da Serra da Bocaina. Depois, espetaculares trilhas e single tracks dentro do Parque, culminando com uma subida em trilha de dez quilômetros em trecho extremamente técnico, que minou de vez as resistências dos menos preparados. O Radical foi a descida final, um Down Hill em que se descia 850 metros só em quatorze quilômetros: um despenhadeiro para ser sincero.


O Banquete

Após o "regaste" das duplas pelas Equipes de Apoio, isso depois de 75 quilômetros de "penúria" para os atletas amadores, estas foram transladadas da cidade de Arapeí até a sede da Aman, e após um merecido banho, mais para frio que morno, chegou a vez da comilança. Hortaliças, legumes, massas, molhos, frutas, doces, água e refrigerante, servidos à vontade, saciaram completamente a fome, enquanto a organização informava o resultado dos três primeiros colocados em cada categoria.

2º dia - Os sobreviventes

Os profissionais não curtiram muito o visual, isso em unânimes declarações ao final da prova, pois tinham que "socar a bota", já que em algumas das três posições das quatro categorias - Duplas, Feminina, Máster e Mista - foram decididas no sprint final.


As lições

Além da se saber de uma vez por todas que Ecomotion é sinônimo de Prova Profissional, cujos detalhes são determinados dentro de rigorosas regras internacionais de nosso esporte, o respeito ao meio ambiente foi levado a sério. Como exemplo disso, não foi oferecido copos de água no percurso, sistema que acaba por emporcalhar as trilhas, isso devido aos poucos que ainda não têm a noção do que é proteger nosso planeta. Outro detalhe importante é saber que Ecomotion Trip Trail é sinônimo de Desafio. Desafio dos grandes, em que um bom parceiro ou parceira, vale mais que o mais veloz; palavras da Campeã da Dupla Mista, Adriana Nascimento. Ao Odair Oliveira, nosso Semi-deus do Transrockies no Canadá, resta a lição que deixar escapar uma vitória que parecia certa nos faz ainda mortais, no que pese que a segunda colocação não diminui sua qualidade como atleta, juntamente com seu companheiro de prova Ricardo Pscheidt. Ao bem da verdade, o terceiro triunfo consecutivo do bicampeão Amarildo Ferreira e Cláudio Roberto de Souza premiou a luta e o sofrimento passados por eles para levarem o prêmio máximo da competição.

Ecomotion Trip Tail 2008

Como parece que o Said gostou de desafiar os amantes do Mountain Bike, podemos esperar que no próximo ano "chumbo grosso" virá pela frente. Eu mesmo, o destemido (risos) Professor Arnaldo estarei nessa. E você? Vai encarar? Em tempo: Posição da Equipe 102 Professor & Farinha: 23ª colocação, juntos dá 110 anos de existência da dupla. Está bom para vocês, meus caros amigos?


Arnaldo Mirandola de Farias, o Prof. Arnaldo, é professor universitário de Língua Espanhola, mas na verdade, Ciclista e Competidor (Entusiasta de Fé). Viajou de bicicleta pela Patagônia Argentina e adora participar de todas ciclo viagens em que é convidado. Curte competições de MTB de longa duração. O professor pedala bike Scott LTD, acessórios Fox e tem apoio da Scatt Bikes.

domingo, 26 de agosto de 2007

vício secular.


Açúcar, sal, derivados, processados, refinados e sintéticos em geral. Serão necessários ou apenas requintes evolutivos dispensáveis?
Sou completamente a favor dos integrais, orgânicos (e até transgênicos sim!), não-processados, mas, juro tentar não deixar meu posicionamento “natureba” comprometer a imparcialidade desse texto...
A ciência como um todo evoluiu de maneira absurda nos últimos 100 anos, particularmente o poder de extração e sintetização de elementos presentes na natureza. A extração do açúcar (sei que data de muito mais que 100 anos) seja ela da cana, beterraba, talvez seja considerado o precursor longínquo de toda essa busca desenfreada pela substância isolada. Lendo uma reportagem sobre o açúcar me veio essa questão, que já há muito me intrigava. O açúcar é uma droga! Literalmente! Pense bem, se você faz um café, tecnicamente pensando, trata-se de um processo de extração dos óleos essenciais da semente do café através de um processo de fervura e filtragem, e um desses óleos contem cafeína. Resultado, se ingerisse 200 sementes de café talvez não conseguisse espantar aquele sono chato, porém, terminando de degustar uma xícara do seu café predileto, normalmente, você fica mais atento. Agora, compre cafeína isolada em qualquer farmácia de manipulação e ingira 200 mg. Resultado: é bem provável, dependendo da sua sensibilidade à substância, que se iniciem rapidamente sintomas como taquicardia, pressão arterial alterada, elevação dos níveis de cortisol. Dá pra imaginar o mesmo com as folhas de coca. Inocente a ingestão de um chá preparado com algumas folhas da planta, e não dá pra falar o mesmo quando o princípio ativo é consumido na forma isolada! Para o açúcar porque seria diferente? Imagine quantos quilos de cana-de-açúcar você teria que consumir para obter o equivalente ao que você coloca no seu café diariamente, seria até hilário: “Bom dia! Me veja um cafezinho e 2 quilos de cana de açúcar, sem casca por favor!”
A introdução do açúcar na alimentação é tão antiga, que muitas vezes não paramos pra pensar. Tornou-se um hábito, muitas vezes não sabemos o gosto real dos alimentos, das frutas. O paladar já estranha um suco não-adoçado, logo surge a sensação de estar faltando algo. Estranho?! Não! Trata-se de um vício secular, uma recompensa alimentar iniciada na infância (Lembra da sua avó? Então, qual era o mesmo o presentinho que você ganhava quando ela queria te agradar?). Comece a refletir sobre isso, como isso pode estar diretamente ligado aos problemas, ditos, modernos. Só pra semear o debate: Porque a incidência de mutações celulares (leia-se câncer) é tão reduzida em animais silvestres, ou povos que tem pouco ou nenhum contato com a civilização e consequentemente com essas substâncias isoladas e sintetizadas?


lucaz


+ mais:



"Sem Açúcar Com Afeto" Sônia Hirsch. Editora Rocco, 1984.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

terça-feira, 21 de agosto de 2007

turn it on!


Talvez a desculpa para não escrever, não organizar as idéias, não arrumar o quarto, não lavar a louça tenha uma raiz comum...
A manutenção da freqüência lubrificada que é tão necessária e que otimiza* a sucessão de tarefas nem sempre posicionadas na hierarquia pela necessidade, quase sempre pela vontade, é algo desafiador. “Tem dias que a gente se sente um pouco talvez menos gente...” e tem outros que dá vontade de pedir licença e beijar o céu: “Excuse me, while i kiss the sky...”, no segundo caso quase sempre o ajuste da freqüência é mais suave. Sim é verdade! Mas daí a ficar refém dessas oscilações, é algo muito passivo. A forma de transformar o indesejado no versátil e aplicável, leva um pouco de teoria na formulação, porém o componente de maior proporção, sem dúvida, é a prática. A prática, a atividade, o movimento desenferruja, torna ativo. E só a atividade gera mais atividade que gera a necessidade do constante movimento, nem sempre linear, homogêneo ou ascendente, sempre crescente, desde que considerado o montante permeado pela constância. Ferrugem gera mais ferrugem, e a dinâmica sempre altera o estático...

*não gosto muito dessa palavra, muito técnica...

lucaz.