segunda-feira, 16 de julho de 2012

sutileza que grita.




Como relativizar o seu tempo? Meça-o em olhares, lembranças da lua e em intensidades de sorrisos. Quando o tempo não é medido em segundos, minutos, horas, dias ou meses, a sutileza grita em um sussurro ensurdecedor no pé do seu ouvido: “Assim como qualquer outro padrão, o relógio e o calendário são desnecessários a esse caminho.” O sútil significado de atemporalidade, grafitado com letras colossais em tinta transparente... transparente, é? Pra todo o resto sim...

Muda tudo.

Seguir nesse caminho e deixar pra trás aquilo que já não vale mais, vem antes de qualquer entendimento. Muito embora não há necessidade de entendimento, o estado de graça as vezes questiona com uma sutileza educada de uma freira: “Puta que pariu, de onde veio isso?” Tão sútil quanto um elefante em uma loja de cristais, pra quem está do lado de dentro, obviamente...

E isso muda tudo. TUDO!

A vontade de ser cada vez melhor, em cada detalhe, melhor, mais preciso, mais objetivo...um desejo quase nato, que nasceu a uma lua atrás...

E a sutileza grita: Isso muda tudo!

A sensação de ler um livro em cada olhar, muda tudo. A sensação de viver uma vida em cada olhar é uma sutileza que berra estampada em contraste de tom e cor.

*Tão sútil quanto a tal da linha tênue.

lucaz.


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