sábado, 21 de junho de 2008

batuque.

Filho do maracatu pernambucano, o percussionista Naná Vasconcelos dispensa apresentações. Eleito mais de sete vezes o melhor do mundo na sua especialidade pela revista Down Beat, ele é um virtuoso criativo. Começou a tocar aos 12 anos e se especializou no berimbau. No fim dos anos 1960, gravou com Milton Nascimento no Rio de Janeiro e, em São Paulo, integrou o Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré em "Caminhando (Pra Não Dizer que Não Falei de Flores)". Com o saxofonista Gato Barbieri iniciou sua carreira internacional. Seu primeiro disco, "Africadeus" (1972), foi gravado no exterior. No segundo, "Amazonas" (1973), misturou ritmos brasileiros ao folclore africano. Trabalhou em parceria com Egberto Gismonti por oito anos, o que resultou em três álbuns: "Dança das Cabeças" (1976), "Sol do Meio Dia" (1977) e "Duas Vozes" (1984). Sua incursão no mundo eletrônico pode ser conferida nos álbuns "Rain Dance" (1989) e "Bush Dance" (1986). Depois de morar um tempo no exterior, Naná volta ao Brasil como um dos idealizadores do Panorama Percussivo Mundial (Percpan). Ao longo de sua carreira tocou com Miles Davis, B.B. King e Paul Simon. Fez trilha para o cinema de Arnaldo Jabor (Pindorama), Lucia Murat (Quase Dois Irmãos) e Jim Jarmusch (Down by Law). Gravou com Caetano, Marisa Monte e Mundo Livre S/A.

Download - "Minha Lôa"

sexta-feira, 20 de junho de 2008

como você entende a natureza?


"O avanço da nossa percepção da natureza se opera, quando, entre a teoria e a experiência, surgem divergências. Estas nos dão a chave para a percepção mais ampla da natureza e nos obrigam a desenvolver nossa teoria. Quanto maiores forem tais divergências, tanto mais fundamental se torna a reestruturação das leis com que explicamos os processos que se operam na natureza..."

(P.L. KAPITSA, físico soviético apud Zakharov, 1992)